COMO ANDA ESTE CASO...SERA QUE MORREU...

MATÉRIA SAIU NO DIÁRIO CATARINENSE

DESDE 2009 E ATÉ AGORA NADA...GOSTARIA DE SABER DO DESFECHO DESTE PROCESSO...

Ex-diretora da Apae é investigada por desviar R$ 250 mil da entidade em Palhoça

Dinheiro deveria ser usado para atender 220 portadores de deficiência

Uma ex-diretora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Palhoça na Grande Florianópolis, está sendo investigada pela polícia por desvio de verbas da instituição.

De acordo com as investigações, ela teria se apropriado indevidamente de R$ 250 mil, que deveriam ser usados no atendimento a 220 portadores de deficiência.

A investigação começou em novembro de 2009, depois que a atual diretora da Apae, Márcia Truppel, acusou a antecessora de repassar cheques da associação para adquirir bens particulares.

Cortinas para a filha
Uma empresa de decoração recebeu dois desses cheques, que teria usados efetuar o pagamento de cortinas encomendadas para o apartamento da filha da suspeita. Um de R$ 5 mil e outro de R$ 3 mil. A dona da loja prestou depoimento à polícia e relatou a irregularidade.

— Depois disso, ela começou a me ameaçar pedindo que mudasse as minhas declarações — afirmou.
Os gastos não apareceram na prestação de contas da Apae. A ex-diretora também é suspeita de ter vendido, sem autorização, o motor de um ônibus doado pela Receita Federal.

— Apuramos que ela intermediou essa negociação — destaca o delegado Robson da Silva, um dos responsáveis pelo caso.

Mais acusações

A equipe de reportagem da RBS TV conversou, por telefone, com a atual diretora da Apae, Márcia Truppel, que não quis gravar entrevista. Ela confirmou as denúncias e também acusou a ex-diretora de desvio de recursos financeiros vindos do governo do Estado e da prefeitura de Palhoça.

Por causa dessas irregularidades, este mês, a associação precisou devolver R$ 25 mil desses repasses. Isso aconteceu porque o suposto dinheiro desviado pela ex-diretora não entrou na prestação de contas da entidade. Empresas que souberam das acusações cancelaram as doações.

Os desvios de verbas também provocou atraso no pagamento do salário dos 33 funcionários da Apae. Eles estão há dois meses sem receber.

A suspeita está afastada do comando da instituição desde novembro. O inquérito sobre o caso deve ser concluído no fim deste mês.

A equipe de reportagem da RBS TV tentou contato por telefone várias vezes na manhã dessa quinta-feira com suspeita, mas ela não atendeu.

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TÚLIO BEIRINHA...