Protestos na Líbia não param após intervenção de filho de Kadhafi
Depois de o filho de Muammar Kadhafi ter assegurado que o regime lutará "até à última bala", os revoltosos celebram nas ruas de Bengasi, a segunda maior cidade do país, afirmando que tomaram o controlo da cidade. Também os confrontos continuaram na Praça Verde, em Tripoli, até ao amanhecer de segunda-feira e já depois de Saif Kadhafi ter falado na televisão do Estado.
Testemunhas contam ter visto snipers a abrir fogo sobre a multidão, numa tentativa de tomar a praça, ao mesmo tempo que apoiantes de Kadhafi, de automóvel, entravam na praça disparando sobre os manifestantes e atropelando-os. Antes do amanhecer, os revoltosos tomaram os escritórios de dois canais de notícias estatais que operam via satélite, disseram ainda testemunhas.
Hoje de manha, colunas de fumo subiam de dois locais de Tripoli, na área de uma esquadra de polícia e de uma base das forças de segurança, disse Rehab, uma advogada, à AP. A mulher, que falou na condição de apenas o seu nome próprio ser revelado, acrescentou que a cidade está vazia, com escolas, repartições públicas e a maioria das lojas fechadas.
A revolta e a violência foram os mais duros até ao momento nesta capital onde vivem dois milhões de pessoas, um sinal de como os protestos que exigem o fim do consulado de Muammar Kadhafi se estão a espalhar.
O regime tem estado a responder com a repressão mais sangrenta já vista até ao momento entre os protestos que estão a varrer a região - e que já levaram à queda dos regimes egípcio e tunisino. Segundo médicos, grupos de direitos humanos e dissidentes no exílio, já foram mortas mais de 200 pessoas.
AO/ SOL
Testemunhas contam ter visto snipers a abrir fogo sobre a multidão, numa tentativa de tomar a praça, ao mesmo tempo que apoiantes de Kadhafi, de automóvel, entravam na praça disparando sobre os manifestantes e atropelando-os. Antes do amanhecer, os revoltosos tomaram os escritórios de dois canais de notícias estatais que operam via satélite, disseram ainda testemunhas.
Hoje de manha, colunas de fumo subiam de dois locais de Tripoli, na área de uma esquadra de polícia e de uma base das forças de segurança, disse Rehab, uma advogada, à AP. A mulher, que falou na condição de apenas o seu nome próprio ser revelado, acrescentou que a cidade está vazia, com escolas, repartições públicas e a maioria das lojas fechadas.
A revolta e a violência foram os mais duros até ao momento nesta capital onde vivem dois milhões de pessoas, um sinal de como os protestos que exigem o fim do consulado de Muammar Kadhafi se estão a espalhar.
O regime tem estado a responder com a repressão mais sangrenta já vista até ao momento entre os protestos que estão a varrer a região - e que já levaram à queda dos regimes egípcio e tunisino. Segundo médicos, grupos de direitos humanos e dissidentes no exílio, já foram mortas mais de 200 pessoas.
AO/ SOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário