Moradores de Fontoura Xavier acreditam que fraude em prêmio da Mega Sena é boato
Bilhete premiado teria sumido de dentro da Secretaria de Obras
Onze funcionários da prefeitura de Fontoura Xavier estão deixando atônitos 11 mil habitantes do município no norte do Estado. Os moradores não falam de outro assunto desde que veio a público o suposto sumiço de um bilhete da Mega Sena que seria a aposta premiada com R$ 119 milhões, paga a um empresário de São José do Herval, cidade vizinha.
Operadores de máquinas da Secretaria de Obras e Viação alegam que fizeram um bolão com 19 cartões, mas uma das apostas, a que poderia ter os números sorteados, teria sido desviada por um colega que fez o jogo e teria repassado o bilhete ao empresário que se apresentou para receber a bolada.
Clima de suspense na prefeitura
— De fato, o bilhete sumiu. Estou preocupado. Existe uma expectativa grande dos funcionários, mas é preciso a Justiça seja feita — afirmou o prefeito José Flávio Godoy da Rosa (PT), por telefone, após viajar para Brasília.
Mas o sentimento dominante na cidade é de desconfiança em relação à versão dos servidores. Gente como o comerciante Claudimir Cordeiro, 42 anos, não acredita que, em sã consciência, alguém repassaria uma aposta milionária para outra pessoa.
— Isso é boato, conversa de meia dúzia para complicar. Quem ganhou é uma pessoa séria — disse Cordeiro.
O comerciante Paulo Sérgio Pedroso, dono da lotérica Boa Sorte, onde foi feita a aposta milionária, lamentou o episódio.
— A situação é triste. A gente sabe que a pessoa que ganhou é quem estava com o cartão.
O taxista Luiz Berto, 57 anos, falou em inveja.
— Se uma loteria estiver acumulada em mais de R$ 20 milhões, eu não jogo. Arrisca acertar e depois aparecer gente para me tirar o dinheiro, dizendo que é o ganhador.
No galpão da secretaria de Obras onde trabalham os envolvidos no caso, o ambiente é de constrangimento. O operador de máquina que teria sumido com o bilhete convive lado a lado com os demais servidores. Não discutem, evitam olhares e só se falam sobre trabalho.
José Cláudio Vieira de Vasconcellos, um funcionários que acredita ser um ganhadores do prêmio, reza por um desfecho feliz.
— Ninguém quer tirar o dinheiro de ninguém. Só quero que esse bilhete seja encontrado. Sou católico. Acredito na Justiça Divina — afirmou.
Em São José do Herval, terra do empresário milionário — desaparecido da cidade — amigos evitam falar, mas acham que tudo não passa de boataria de gente que não gosta do sortudo.
— Ele é meu adversário político, mas acho que é uma injustiça o que estão fazendo — comentou o prefeito Ademar Zanella (PMDB).
A suspeita levantada é que o prêmio, de R$ 119 milhões, deveria ter ido para participantes de um bolão. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Para evitar confusão
Não participar de apostas conjuntas é a melhor maneira de evitar problemas, afirma o advogado e especialista em Direito do Consumidor, Bruno Miragem. A Caixa Econômica Federal não reconhece a prática do bolão.
— A minha recomendação é que as pessoas não participem de bolões.
Operadores de máquinas da Secretaria de Obras e Viação alegam que fizeram um bolão com 19 cartões, mas uma das apostas, a que poderia ter os números sorteados, teria sido desviada por um colega que fez o jogo e teria repassado o bilhete ao empresário que se apresentou para receber a bolada.
Clima de suspense na prefeitura
— De fato, o bilhete sumiu. Estou preocupado. Existe uma expectativa grande dos funcionários, mas é preciso a Justiça seja feita — afirmou o prefeito José Flávio Godoy da Rosa (PT), por telefone, após viajar para Brasília.
Mas o sentimento dominante na cidade é de desconfiança em relação à versão dos servidores. Gente como o comerciante Claudimir Cordeiro, 42 anos, não acredita que, em sã consciência, alguém repassaria uma aposta milionária para outra pessoa.
— Isso é boato, conversa de meia dúzia para complicar. Quem ganhou é uma pessoa séria — disse Cordeiro.
O comerciante Paulo Sérgio Pedroso, dono da lotérica Boa Sorte, onde foi feita a aposta milionária, lamentou o episódio.
— A situação é triste. A gente sabe que a pessoa que ganhou é quem estava com o cartão.
O taxista Luiz Berto, 57 anos, falou em inveja.
— Se uma loteria estiver acumulada em mais de R$ 20 milhões, eu não jogo. Arrisca acertar e depois aparecer gente para me tirar o dinheiro, dizendo que é o ganhador.
No galpão da secretaria de Obras onde trabalham os envolvidos no caso, o ambiente é de constrangimento. O operador de máquina que teria sumido com o bilhete convive lado a lado com os demais servidores. Não discutem, evitam olhares e só se falam sobre trabalho.
José Cláudio Vieira de Vasconcellos, um funcionários que acredita ser um ganhadores do prêmio, reza por um desfecho feliz.
— Ninguém quer tirar o dinheiro de ninguém. Só quero que esse bilhete seja encontrado. Sou católico. Acredito na Justiça Divina — afirmou.
Em São José do Herval, terra do empresário milionário — desaparecido da cidade — amigos evitam falar, mas acham que tudo não passa de boataria de gente que não gosta do sortudo.
— Ele é meu adversário político, mas acho que é uma injustiça o que estão fazendo — comentou o prefeito Ademar Zanella (PMDB).
A suspeita levantada é que o prêmio, de R$ 119 milhões, deveria ter ido para participantes de um bolão. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Para evitar confusão
Não participar de apostas conjuntas é a melhor maneira de evitar problemas, afirma o advogado e especialista em Direito do Consumidor, Bruno Miragem. A Caixa Econômica Federal não reconhece a prática do bolão.
— A minha recomendação é que as pessoas não participem de bolões.
Para quem insiste na prática, uma opção é registrar em cartório as apostas e as assinaturas dos participantes dos bolões.
Na avaliação de Bruno Miragem, a medida é uma forma de diminuir o risco de que ocorram supostas fraudes, como a investigada pela polícia em Fontoura Xavier. Funcionários da prefeitura do município afirmam que um homem retirou sozinho o prêmio de R$ 119 milhões em outubro. O bilhete premiado faria parte de um bolão.
— É importante ressaltar que registrar o bolão em um cartório não elimina o risco de que alguém retire o prêmio sozinho, mas diminui. Para a Caixa, o dono do prêmio é o proprietário do bilhete. Um contrato atestaria que foi feito um bolão e que as partes envolvidas assinaram — detalha.
FONTE DIÁRIO CATARINENSE, CASO SEJA VERDADE COMO VAMOS ACREDITAR QUE NOSSOS JOGOS SÃO REALMENTE VÁLIDOS, MAIS UMA SUSPEITA DE FRAUDE CONTRA A CEF...ACREDITAR EM QUEM?...MAIS UM BOLÃO...
Na avaliação de Bruno Miragem, a medida é uma forma de diminuir o risco de que ocorram supostas fraudes, como a investigada pela polícia em Fontoura Xavier. Funcionários da prefeitura do município afirmam que um homem retirou sozinho o prêmio de R$ 119 milhões em outubro. O bilhete premiado faria parte de um bolão.
— É importante ressaltar que registrar o bolão em um cartório não elimina o risco de que alguém retire o prêmio sozinho, mas diminui. Para a Caixa, o dono do prêmio é o proprietário do bilhete. Um contrato atestaria que foi feito um bolão e que as partes envolvidas assinaram — detalha.
FONTE DIÁRIO CATARINENSE, CASO SEJA VERDADE COMO VAMOS ACREDITAR QUE NOSSOS JOGOS SÃO REALMENTE VÁLIDOS, MAIS UMA SUSPEITA DE FRAUDE CONTRA A CEF...ACREDITAR EM QUEM?...MAIS UM BOLÃO...
BEIRINHA...
Um comentário:
AÍ TEM,ONDE TEM COISA DE PREFEITURA JUNTO TEM.INVESTIGUEM A CONTA DESSES ANJINHOS DA PREFEITURA E DO CHEFE DELES DE UNS 10 ANOS PRA CÁ QUE DE CERTO VÃO ACHAR COISAS BEM ESCLARECEDORAS DO CASO.POLITICOS...E OLHA O PARTIDO NÉ,.....
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