A quadrilha da máfia dos caça-níqueis usava selos que funcionavam como alvará para comerciantes utilizarem as máquinas em seus estabelecimentos. A prática serviu de inspiração para batizar a Operação Alvará, da Policia Federal, desencadeada nesta terça-feira (13).
A ação resultou na prisão do principal alvo da ação de combate a uma quadrilha de exploração de caça-níqueis, o presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés. Ele foi detido em casa em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Além de Moisés, oito policiais, entre eles um major da PM, também foram presos. Dos 29 mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Federal de Niterói, foram cumpridos 18 até o fim da manhã desta terça-feira, segundo a PF. Outros 42 mandados são de busca de apreensão.
Os policiais estiveram ainda no escritório de Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, no bairro do Ingá, em Niterói. Os agentes apreenderam documentos, computadores e agendas. Guimarães já foi investigado e preso na Operação Hurricane, quando outros bicheiros do Rio foram presos.
Militar reformado - ele foi sargento do setor de informação da Brigada de Infantaria Paraquedista-, Moisés chegou à Vila Isabel em meados de 2004 por intermédio do ex-presidente da Liesa Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães. Através do padrinho, em pouco tempo alcançou a presidência da escola.
Policiais intimidavam comerciantes
De acordo com o superintendente da PF no Rio, Ângelo Gioia, Moisés atuava em Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, utilizando policiais para controlar a venda de selos para comerciantes, o que funcionava como uma espécie de alvará da quadrilha.
AQUI EM FLORIPA QUANDO A POLICIA PEGA É PEIXE PEQUENO, NO RIO OS CUSTOS PARA A OPERAÇÃO SÃO MUITO ALTOS MAS O RETORNO É GARANTIDO, E SEMPRE ACONTECE EM LINDAS MANSÕES EM ÁREAS NOBRES DA CIDADE.
BEIRINHA...