INVESTIGAÇÃO EM PALHOÇA
R$ 350 mil a menos na Apae
Presidente da associação que atende 220 alunos, Márcia Jansen acusa a ex-diretora de desviar dinheiro e acumular dívidas
Mais de R$ 169 mil em dívidas e desvios de verbas ainda não calculados, que podem somar mais de R$ 150 mil. Este é o prejuízo deixado na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Palhoça, que atende 220 alunos deficientes. A principal suspeita de ter cometido o crime seria a ex-diretora da instituição que está sendo investigada pela polícia civil.
A ex-diretor foi denunciada pela presidente da Apae de Palhoça, Márcia Jansen, que registrou boletim de ocorrência em novembro do ano passado. Márcia relata que, em 20 anos de convivência com a ex-diretora nunca desconfiou de qualquer irregularidade praticada por ela.
– Admito que houve excesso de confiança – diz.
De acordo com a presidente, só em dívida, Rita de Cássia teria deixado para a Apae pagar cerca de R$ 169 mil. Esse valor teria sido gasto no comércio da cidade, com a emissão de notas fiscais.
– Ela pedia notas em supermercados, por exemplo, alegando que depois alguém da Apae passaria lá para pagar pelo valor. Acredito que foi com essas notas que todas as prestações de contas fecharam sempre.
Outro suposto esquema feito por Rita era o de pegar cheques assinados para uso pessoal (ver ao lado). Com os cheques da Apae, a ex-diretora teria comprado quatro notebooks, que custaram R$ 13 mil, dos quais só um foi para a instituição. Seis ventiladores, três bebedouros e um freezer também nunca apareceram na associação. Além disso, até julho do ano passado, Márcia conta que a prefeitura da cidade repassava à Apae R$ 10 mil, sem que ela soubesse disso.
– O documento tem a minha assinatura, mas é falsificada.
Márcia também acusa Rita de ter desviado verbas, como R$ 18 mil recebidos do Ministério da Cultura, que teriam sido sacados no banco, em quatro cheques. A microfilmagem dos cheques revelou que R$ 13 mil teriam sido sacados por uma filha da ex-diretora, na época conselheira fiscal da instituição, Emanuele Aparecida Campos.
O motor de um ônibus, doado pela Receita Federal, também sumiu. De acordo com Márcia, ele teria sido vendido por Rita a um morador, que tem o recibo da compra.
Inquérito policial deve ficar pronto até o final do mês
E ex-diretora está afastada do cargo desde dezembro. A delegada responsável pelo caso, Gisele Gerônimo, informou que o inquérito deve estar pronto no fim deste mês. Ela só irá se pronunciar depois disso. O Ministério Público também aguarda o término das investigações.
O advogado da ex-diretora, Alfredo Sousa, não pôde falar com a reportagem do Diário Catarinense ontem, porque estava em audiência. Ele afirmou que hoje daria uma entrevista.
PESQUISA FEITA NA INTERNET - DIÁRIO CATARINENSE.
FONTE - JULIA ANTUNES LORENÇO - DC.
JÁ FAZ UM ANO DESDE O DIA DESTA REPORTAGEM E ATÉ AGORA NADA DE NOTICIAS, QUEM MENTIU, QUEM FALOU A VERDADE, QUE É OU NÃO O CULPADO, QUEM ESTAVA ENVOLVIDO, TUDO ISSO SOMENTE NA CONCLUSÃO DAS INVESTIGAÇÕES E DOS PROCESSOS QUE CORREM NA JUSTIÇA, NÓS QUE AJUDAMOS A ENTIDADE A VÁRIOS ANOS GOSTARIAMOS DE UMA NOTICIA EM BREVE, SERÁ QUE ELA VEM.
AS CRIANÇAS DA APAE PRECISAM DE VOCÊ AJUDE...
TÚLIO BEIRINHA...
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